terça-feira, 21 de setembro de 2010
Qualquer semelhança...
Momento engraçadinho do blog: você não está notando nenhuma semelhança entre o logo do Ragazzo e o nosso querido Ferrugem, ídolo dos anos 80?
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Natal fora de época
E não é que os supermercados já começaram a vender Panetone? Não é um pouco cedo pra isso? E olha que eu adoro o Natal. Por mim, o quanto antes começar “o clima”, melhor!
Se a gente for pensar nisso, faz tempo que o Panetone deixou de ser um produto sazonal. (Ou pelo menos com uma sazonalidade muito curta.)
Antigamente era comum supermercados queimarem o estoque nas semanas seguintes ao Natal. Os produtos eram vendidos a preços baixíssimos.
Mas hoje as vendas se estendem até a Páscoa, com pouca variação de preço. O Panetone acabou se tornando um concorrente para a Colomba Pascal.
Além disso, os Panetones se diversificaram muito. Quando era criança, só me lembro daquele sabor com frutas cristalizadas (que eu odiava).
Se a gente for pensar nisso, faz tempo que o Panetone deixou de ser um produto sazonal. (Ou pelo menos com uma sazonalidade muito curta.)
Antigamente era comum supermercados queimarem o estoque nas semanas seguintes ao Natal. Os produtos eram vendidos a preços baixíssimos.
Mas hoje as vendas se estendem até a Páscoa, com pouca variação de preço. O Panetone acabou se tornando um concorrente para a Colomba Pascal.
Além disso, os Panetones se diversificaram muito. Quando era criança, só me lembro daquele sabor com frutas cristalizadas (que eu odiava).
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Coke Virgins
Imagine alguém que nunca viu ou provou Coca-Cola na vida. Pior: alguém que não sabe o que é Coca-Cola. Parece ficção? Sim, parece... E é ficção. Só poderia ser, né?
O filme A Estrada mostra um mundo apocalíptico, onde as poucas pessoas que restaram tentam sobreviver procurando comida - o que pode significar outros seres humanos, já que não há mais vegetação ou animais.
Pai e filho caminham em direção ao mar, tentando encontrar salvação. O menino, que já nasceu no mundo devastado, nunca viu uma latinha de Coca. Dê uma olhada nele tomando pela primeira vez. E no seu pai, que também não toma um gole há anos:
O filme A Estrada mostra um mundo apocalíptico, onde as poucas pessoas que restaram tentam sobreviver procurando comida - o que pode significar outros seres humanos, já que não há mais vegetação ou animais.
Pai e filho caminham em direção ao mar, tentando encontrar salvação. O menino, que já nasceu no mundo devastado, nunca viu uma latinha de Coca. Dê uma olhada nele tomando pela primeira vez. E no seu pai, que também não toma um gole há anos:
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Love Boat vs. Rock´n Roll (Ou como estragar uma boa idéia)
Quem trabalha com comunicação sabe o quanto é difícil encontrar uma boa idéia. O que muita gente não sabe é que ter essa idéia pode não ser suficiente. Durante o processo, tudo pode acabar se perdendo.
Para exemplificar isso, vou usar o filme Os Piratas do Rock. Vamos começar pelo trailer:
Como você acha que deve ser esse filme? Algo próximo de uma comédia-sensual-pastelão-bizarra inglesa, certo? Olha, assisti ao filme. Ele até que não é ruim, mas não é esse o ponto.
A questão é que existe uma coisa MUITO legal no filme, que acaba ficando em segundo plano: a atitude rock´n roll.
Para exemplificar isso, vou usar o filme Os Piratas do Rock. Vamos começar pelo trailer:
Como você acha que deve ser esse filme? Algo próximo de uma comédia-sensual-pastelão-bizarra inglesa, certo? Olha, assisti ao filme. Ele até que não é ruim, mas não é esse o ponto.
A questão é que existe uma coisa MUITO legal no filme, que acaba ficando em segundo plano: a atitude rock´n roll.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Coca-Cola Transparente
Imagine um mundo onde ninguém sabe mentir. Essa é a premissa do filme O Primeiro Mentiroso. Pelo trailer, você já consegue ter uma idéia.
Numa das cenas do filme, aparece um comercial “sincero” da Coca-Cola. Clique aqui para assistir.
Abaixo coloquei uma transcrição do que é falado no comercial.
- Oi, eu sou o Bob, porta-voz da Coca-Cola. Estou aqui para pedir que continuem comprando Coca-Cola. Sei que a bebem há anos, e se ainda gostam, queria lembrá-los para comprar de novo em breve. É basicamente água com açúcar mascavo. Os ingredientes não mudaram muito, então não há nada novo que eu possa contar. Mudamos um pouco a lata. As cores estão diferentes aqui e colocamos um urso para as crianças gostarem de nós. Tem muito açúcar, e como qualquer refrigerante de alta caloria pode levar à obesidade de crianças e adultos que não tenham dietas saudáveis. É isso. È a Coca. É muito famosa. Todos a conhecem. Sou Bob. Trabalho na Coca-Cola. E peço para não pararem de comprar Coca. Só isso. (Ele dá um gole. Aparecem na tela o logo da Coca e a assinatura “È muito famosa” e ele continua falando) - Meio doce. Obrigada.
E não pára por aí. Depois aparece um anúncio da Pepsi, dizendo algo como: “Pepsi, para quando eles não tiverem Coca-Cola”.
Acho que vale ver o filme apenas para curtir essas doses de sinceridade. Alguns diálogos são realmente muito bons.
Numa das cenas do filme, aparece um comercial “sincero” da Coca-Cola. Clique aqui para assistir.
Abaixo coloquei uma transcrição do que é falado no comercial.
- Oi, eu sou o Bob, porta-voz da Coca-Cola. Estou aqui para pedir que continuem comprando Coca-Cola. Sei que a bebem há anos, e se ainda gostam, queria lembrá-los para comprar de novo em breve. É basicamente água com açúcar mascavo. Os ingredientes não mudaram muito, então não há nada novo que eu possa contar. Mudamos um pouco a lata. As cores estão diferentes aqui e colocamos um urso para as crianças gostarem de nós. Tem muito açúcar, e como qualquer refrigerante de alta caloria pode levar à obesidade de crianças e adultos que não tenham dietas saudáveis. É isso. È a Coca. É muito famosa. Todos a conhecem. Sou Bob. Trabalho na Coca-Cola. E peço para não pararem de comprar Coca. Só isso. (Ele dá um gole. Aparecem na tela o logo da Coca e a assinatura “È muito famosa” e ele continua falando) - Meio doce. Obrigada.
E não pára por aí. Depois aparece um anúncio da Pepsi, dizendo algo como: “Pepsi, para quando eles não tiverem Coca-Cola”.
Acho que vale ver o filme apenas para curtir essas doses de sinceridade. Alguns diálogos são realmente muito bons.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Warning: brainwash
Eu adoro um bom filme ruim. E gosto particularmente de um subgrupo – as paródias, como por exemplo Todo Mundo em Pânico. Por quê paródias? Acho que é porque você só entende as piadas se já assistiu tudo quanto é filme “sessão da tarde”.Ou seja, uma paródia acaba compensando tudo o que eu já vi de ruim com algumas boas risadas.
Então, um dia desses aluguei um filme chamado Corra Que Tem Louco Por Aí. A sinopse prometia brincar com os filmes do Michael Moore (diretor de documentários como Tiros em Columbine), tendo o ator de comédia Leslie Nielsen num dos papéis. Pronto! Com esse título, sinopse e ator, só poderia ser um bom filme ruim.Veja o trailer:
Mas não é bem por aí. O título original do filme é An American Carol, em alusão ao conto de Charles Dickens. Na história original, chamada A Christmas Carol, um homem rabugento recebe a visita de 3 fantasmas, que lhe ensinam uma lição valiosa sobre o valor das pessoas e do Natal. (Você deve se lembrar de alguns filmes com essa dinâmica. Senão, assista Os Fantasmas de Scrooge - aquela animação com o Jim Carrey, que é bem fiel ao conto.)
Então, um dia desses aluguei um filme chamado Corra Que Tem Louco Por Aí. A sinopse prometia brincar com os filmes do Michael Moore (diretor de documentários como Tiros em Columbine), tendo o ator de comédia Leslie Nielsen num dos papéis. Pronto! Com esse título, sinopse e ator, só poderia ser um bom filme ruim.Veja o trailer:
Mas não é bem por aí. O título original do filme é An American Carol, em alusão ao conto de Charles Dickens. Na história original, chamada A Christmas Carol, um homem rabugento recebe a visita de 3 fantasmas, que lhe ensinam uma lição valiosa sobre o valor das pessoas e do Natal. (Você deve se lembrar de alguns filmes com essa dinâmica. Senão, assista Os Fantasmas de Scrooge - aquela animação com o Jim Carrey, que é bem fiel ao conto.)
Tudo que é bom derrete na mão
Finalmente os Sorvetes Garoto chegaram aqui em São Paulo (lembrando que agora essa marca pertence à Nestlé). Eu que já adorava o chocolate Talento com avelãs (vermelho), fiquei bem satisfeito com a versão sorvete.
Isso me fez pensar numa coisa: você já reparou que tudo que é muito bom vira sorvete?
Primeiro foram as frutas: uva, limão, morango, kiwi, coco, manga, etc. O próprio chocolate virou um dos sabores, o que tornou o próximo passo natural: marcas de chocolate se tornaram sorvetes, como foi o caso do Prestígio.
Depois foi a vez das bolachas, seja com algo mais genérico como o sabor cookie ou de marcas famosas, tais como Negresco e Bono.
Isso sem falar dos sabores exóticos: arroz doce, canjica e pé-de-moleque e até de Viagra.
Onde vamos parar? Minha sugestão: podemos parar nos queijos. Provei um sorvete de gorgonzola e olha... Não recomendo!
(Foto: Claudia_midori)
Isso me fez pensar numa coisa: você já reparou que tudo que é muito bom vira sorvete?
Primeiro foram as frutas: uva, limão, morango, kiwi, coco, manga, etc. O próprio chocolate virou um dos sabores, o que tornou o próximo passo natural: marcas de chocolate se tornaram sorvetes, como foi o caso do Prestígio.
Depois foi a vez das bolachas, seja com algo mais genérico como o sabor cookie ou de marcas famosas, tais como Negresco e Bono.
Isso sem falar dos sabores exóticos: arroz doce, canjica e pé-de-moleque e até de Viagra.
Onde vamos parar? Minha sugestão: podemos parar nos queijos. Provei um sorvete de gorgonzola e olha... Não recomendo!
(Foto: Claudia_midori)
Vida longa ao Rei
Um dia desses estava fazendo compras no supermercado, quando fui tomado por pensamentos pecaminosos: quero comer porcaria! Sem pensar, corri para a seção de doces/bolachas/salgadinhos, onde encontrei uma opção irresistível:
Insustentável?
Aproveitando o post anterior, vale aqui uma reflexão: o que dizer sobre o que aconteceu com a parceria HSBC Belas Artes?
Gemini, Dogma 95 e Viagem no Tempo
Um lugar que adoro ir para assistir um bom filme é o Gemini, na Avenida Paulista. Não tanto pela localização. Não necessariamente pela programação. Mas pelo cinema em si.
A decoração do Gemini é a mesma há muito tempo. Muito tempo mesmo. A ponto de proporcionar uma espécie de viagem no tempo. A qualidade das salas ou da bomboniére fica em segundo plano. Na verdade, elas pouco interessam. O clima produzido por esse cenário já coloca você num mundo diferente:
A decoração do Gemini é a mesma há muito tempo. Muito tempo mesmo. A ponto de proporcionar uma espécie de viagem no tempo. A qualidade das salas ou da bomboniére fica em segundo plano. Na verdade, elas pouco interessam. O clima produzido por esse cenário já coloca você num mundo diferente:
Hello, world!
Contrariando as tendências, resolvi começar a escrever um blog. Em tempos de Twitter, estou sentindo falta de escrever um pouco mais. Sobre o que vou falar? Pensamentos, opiniões, dúvidas. Tudo aquilo que nunca ninguém me perguntou e eu não sabia para quem falar.
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