domingo, 17 de outubro de 2010

Oh my God, they killed Kerning! (v.02)















Chegamos ao segundo episódio da série. (Para quem não viu, o primeiro foi esse aqui).

A família Restart que me perdoe, mas não é nada pessoal. Não tenho nada contra a banda e a idéia não é discutir o estilo ou a qualidade das músicas. Apenas uma pequena parte do seu material divulgação, mais especificamente a capa do CD (aquela ali ao lado do Kenny).

Aqui embaixo você confere o logo isolado da capa, com algumas bolinhas azuis para explicitar os problemas de kerning no layout:



Repare no distanciamento irregular entre as fontes do logo. Por um momento, cheguei a pensar que era proposital. Mas olha, uma coisa que aprendi nos anos que trabalhei com design: em quase 100% dos casos, é melhor ser 8 ou 80. Nunca ficar no meio. Ou seja, se você vai brincar com a entreletra, deixe isso claro. Separa bem o “re” do “start”. Deixe claro sua intenção. Senão, é melhor deixar tudo proporcional.

Agora para ninguém dizer que estou pegando no pé da banda, vou mostrar um exemplo de onde eles acertaram: Happy Rock Sunday.

Demanda Reprimida
O público da Restart é jovem. São menores de 18 anos, que (teoricamente) não podem ir às baladas e casas noturnas. Ou seja, existe uma demanda reprimida por eventos sociais que eles podem comparecer. Foi aí que a Restart enxergou uma oportunidade de mercado.

O Happy Rock Sunday é uma espécie de matinê, com festa e DJ, que depois se transforma num show da banda. Inclusive um dos primeiros clipes da banda foi parcialmente filmado num desses eventos.

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